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Parentalidade

  • litvinleonardo
  • 5 de jun. de 2024
  • 1 min de leitura

Mãe e criança

Assumir o desafio de acolher e recepcionar as novas gerações implica uma jornada repleta de nuances. Nesse caminho, encontramos não só amor, alegrias e orgulhos; mas também preocupações, desafios e incertezas, seja qual for a fase do desenvolvimento. A delicada balança entre autonomia e dependência pode muitas vezes se embaraçar nas mãos daqueles que assumem essa responsabilidade.


Dentro do espaço terapêutico, temos a oportunidade de desembaraçar algumas dessas questões. Reconhecer que o cuidador, ou a cuidadora, independentemente de ser mãe ou pai, é também um sujeito com sua história, seus desejos e também já recebeu cuidados um dia, e que também tem uma posição nesse processo hoje. Reconhecer isto pode colaborar para promover ou impedir um desenvolvimento saudável. Recordar que possuímos nossa própria história, nossas próprias expectativas e necessidades nesse processo é essencial. Porém, é importante ressaltar que nem sempre essas questões e expectativas coincidem com a realidade vivenciada por nossos/as filhos/as.


Compreender que os/as filhos/as, embora mantenham uma relação conosco, são seres independentes, que constroem seu próprio universo, é fundamental. Os pais podem, sim, apoiar esse processo de maneira saudável e equilibrada. Faz parte dessa complexa e constante missão de receber as novas gerações, apresentando-lhes o mundo que conhecemos há mais tempo, mas também acolhendo suas perspectivas, pois nesse encontro mútuo reside a possibilidade de crescimento para ambas as partes.



 
 
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